A Polícia Federal deflagrou, nesta sexta-feira (26), a Operação Tork, que mira um suposto esquema de corrupção na prefeitura de Água Preta, na Zona da Mata Sul.
A operação acontece uma semana após o prefeito Noé Magalhães (PSB) voltar ao cargo por decisão do ministro Reynaldo Soares da Fonseca, do Superior Tribunal de Justiça. O afastamento, que já tinha mais de 6 meses, tinha sido determinado pelo Tribunal Regional Federal da 5ª Região no âmbito da Operação Dilúvio, que apura suspeitas de desvio de mais de R$ 2 milhões.
A operação desta sexta (25), a Tork, tem o objetivo de dar continuidade às investigações que apuram a suspeita do recebimento de vantagens indevidas por parte de Noé Magalhães.
“O trabalho se originou a partir dos resultados da denominada Operação Dilúvio, deflagrada em duas fases pela Polícia Federal no ano de 2023 (meses de maio e setembro de 2023), e que apurou a prática de crimes de corrupção, desvio de recursos públicos, fraudes em licitação, lavagem de dinheiro, agiotagem, entre outros, atribuídos a agentes públicos, servidores, empresários e particulares”, diz a PF, por meio de nota.
São cumpridos dez mandados de busca e apreensão em endereços de pessoas físicas e jurídicas, cujos bens estavam em uso pelos investigados na Operação Dilúvio, todos localizados na cidade de Recife e Região Metropolitana.
Os crimes investigados na Operação Tork são de corrupção ativa e passiva. Em caso de condenação na Justiça, os investigados podem receber penas de até 32 anos de reclusão, além de multa.